A vida é feita de metáforas. Para tudo que vivemos no plano físico há uma matriz no plano energético. Isso quer dizer, por exemplo, que se não conseguirmos assimilar o alimento (aquele com propriedades nutritivas) porque não o “mastigamos” o suficiente, também não poderemos entender a vida, se não a “assimilarmos” e entendermos suas mensagens.
Toda vez que algo de “errado” ocorre em nosso plano físico, nosso plano energético já sabe dessa ocorrência. Na realidade, vivemos uma ilusão de que o físico vem primeiro, quando, na verdade, muito antes de tudo acontecer no plano físico, o plano energético já estava sendo afetado.
Voltando a nossa metáfora, quando dizemos em mastigar o alimento, também podemos entender como “mastigarmos” as situações, os conflitos. Se não conseguirmos “mastigar” bem algo, esse algo vai ficar embolado em nosso “estômago energético”, assim como ficaria se comêssemos algo que nos fizesse mal.
Desse modo, quando vivemos algo no plano material e físico, precisamos entender como isso está nos afetando em nosso plano energético.
A vida é feita de símbolos e todos eles têm um correspondente significativo. Quando consideramos que algo dá errado em nossas vidas, devemos avaliar esse “errado” por uma perspectiva mais abrangente e de significados. Eles são os tais sinais que tantos mencionam.
Os sinais aparecem em nosso caminho a todo momento. Há os sinais corriqueiros, cotidianos; e os sinais especiais, aqueles que nos trazem mensagens para nosso enriquecimento pessoal e espiritual.
Se avaliamos os fatos que ocorrem em nossa vida apenas por uma perspectiva física e racional, tornamo-nos vítimas das situações e nos sentiremos sempre injustiçados com tudo.
Se, por outro lado, mudarmos nosso foco de visão, veremos que tudo teve sua razão de existir, por mais árdua, difícil e dolorosa que seja a questão. Por isso, não adianta esbravejarmos frente às situações, sentindo-nos sempre vítimas, sofredores e fracos sem antes avaliarmos nosso papel e atuação na questão.
Atraímos o que precisamos para nossa própria aprendizagem e nada, nem ninguém, é o culpado disso. Os fatos, pessoas e situações acontecem apenas para que nos tornemos conscientes daquilo que precisamos enxergar.
Por isso, podemos dizer: cego não é aquele que não vê, mas aquele que não quer enxergar.
Ver é uma faculdade física, racional; enquanto o enxergar é uma atividade de nosso sistema vibracional energético, que utiliza nossa percepção como forma de realmente entendermos e abstrairmos nossas vivências.
Ao não utilizar essa percepção, dificilmente iremos entender os porquês da vida, consequentemente, deixaremos de ter um entendimento mais claro das verdadeiras razões pelas quais existirmos.
Observe os símbolos, expanda seu foco de visão, traduza-os e viva uma vida mais consciente, repleta de mil possibilidades.